O governo do presidente Michel Temer parece não compreender que a agenda ambiental e a proteção da Amazônia, pela sua própria relevância e natureza, não devem ser questões “pra gringo ver”, como se as notícias do que realmente acontece no país pudessem ser manipuladas por artimanhas e inverdades, com finalidades propagandísticas, destinadas ao público estrangeiro.
Marcha à ré. Foi assim que em 2012 mais de mil pessoas foram às ruas do Rio de Janeiro para protestar contra os retrocessos ambientais do governo Dilma-Temer durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A ousadia da crítica não poderia ser mais direta. Com humor, os retrocessos foram espelhados no deslocamento dos passos da multidão para trás.
O Brasil tomou a decisão política de acabar com a pobreza extrema, por meio do Plano Brasil Sem Miséria (BSM). Essa decisão foi implementada buscando a integração de políticas públicas brasileiras e a inserção na agenda global de erradicação da pobreza e de proteção do meio ambiente. O país é também um dos 17 países megadiversos, e possui 54% das florestas tropicais do mundo, grande diversidade de biomas e riqueza de flora e fauna.
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